Peças Art'Rios

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sugestões de Atividades com crianças de 3 a 6 anos.

Algumas atividades que podem ser feitas, que contribuem muito para o desenvolvimento cognitivo da criança, trabalhando sua motricidade fina e ampla, sua ludicidade e também suas noções de lateralidade e coordenação motora.

- Jogos de memória

- Recorte e colagem (papel picado, grãos, contas).

- Rasgar papéis com as mãos.

- Amassar os papéis picados.

- Confecção de colares.

- Pintura a sopro, a dedo e/ou a pincel.

- Massinhas de modelar.

- Argila

- Brincar de faz-de-conta.

- Mímicas: rir, chorar, dar gargalhadas, fazer caretas, piscar.

- Dançar.

- Correr com e sem apoio.

- Equilibrar-se num pé só.

- Reconhecer e nomear partes do seu corpo e dos outros.

- Brincar com água, terra, argila,areia, barro.

- Reconhecer os sabores, doce, salgado, amargo, azedo.

- Reconhecer as temperaturas: frio, quente, gelado.

- Participar de brincadeiras rimadas e ritmadas, cantigas de roda, canções folclóricas.

- Dramatizar cenas familiares e histórias curtas e repetidas frequentemente.

- Observar e explorar o ambiente através do tato.

- Identificar formas: quadrado, círculo, triângulo, retângulo.

- Identificar cores.

- Representa, por meio de gestos, sem utilização de objetos,: o fechar portas, calçar sapatos, receber uma visita, cozinhar, lavar, etc.

- Rodinha para conversação.

- Andar imitando um trenzinho, transpondo obstáculos, passando por baixo de mesas eu formarão um túnel, circundar objetos.

- Morto-vivo (jogo)


- Andando, chegar a um ponto determinado na sala, equilibrando um objeto na mão, na cabeça, etc.

- Brincadeiras com bolas, petecas, balões, água, massa para desenvolver a percepção tridimensional, a percepção de distância e orientação espacial.

- Ajudá-la no desenvolvimento do vocabulário, encorajando-a na identificação das atividades realizadas nas tarefas diárias.

- Ensiná-la a identificar as roupas que usa e os diferentes passos no processo de vestir e despir.

- Confecção de bandinha rítmica, para propiciar o canto acompanhado de instrumentos musicais.

- Exercícios para desenvolver a lateralidade ( andar em linha reta; curva; zigue-zague, andar em pistas limitadas com fita, etc...)

- Desenho espontâneo com lápis de cera.

- Fazer como se pedalasse uma bicicleta: pernas duras e flexionadas.
- Utilizar fantoches, teatro de máscaras, teatro de sombra para apresentação (histórias) às crianças.

- Corrida de cavalinho: fazer uma fila com as crianças e colocar pequenos obstáculos como latinhas, saquinhos de areia, espalhados pela área em círculo. Ao sinal de um apito, palmas, as crianças saem correndo procurando saltar os saquinhos.

- Imitar o pulo do sapo, do macaquinho, do coelhinho, o peixinho nadando, a minhoca se arrastando e o som de animais conhecidos.

- Desenhar um caracol no chão, as crianças devem andar em cima da linha, no sentido de ir e voltar.

- Manipulação de material de sucata.

- Conversar com as crianças ao máximo, aproveitando todos os momentos, tendo como temas sua família, seus brinquedos, seus amigos, suas brincadeiras.

Obs.: Sugestões tiradas do blog www.mundinhodacriança.blogspot.com

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Fantoches passo a passo

PESSOAL, VAMOS APROVEITAR ESTA IDEIA PARA CRIAR FANTOCHES PARA TRABALHAR COM CONTO DE HISTORIAS COM OS NOSSOS ALUNOS, ELES IRÃO ADORAR.

Veja como fazer um fantoche de feltro ou eva. Este passo a passo encontrei no blog Contar e recontar. Confiram.

Material: 20cm de feltro ou EVA , 1 tesoura, 1 pistola de cola quente, retalhos de feltro ou EVA, e mais acessórios ( botões, fitas, cordões, olhos móveis,etc).



Corpo base
•Corte 2 vezes o molde acima em feltro (ou eva) para fazer o corpo base.
•Passe cola quente ou costure nas laterais, como mostra no tracejado do desenho, deixando as extremidades livres para o acesso da mão e dos dedos.



•Se quiser cole ou costure a roupa outros detalhes.
•Se estiver fazendo um animal cole o rabo ou manchas.



A cabeça
•Corte 2 vezes o molde da cabeça em feltro (ou eva) na cor do seu fantoche.
•Cole a parte de trás da cabeça na parte de trás do corpo base já pronto.
•Passe cola quente, como mostra no tracejado do desenho, para colar a outra parte da cabeça.





Receita de Tinta Caseira para Crianças.

Encontrei essa receita no blog Fazendo Arte com Quiane que é uma ótima sugestão para usar em casa ou na sala de aula e deixar as crianças se divertirem pintando com os dedos em vez de usar pincéis.

Material: 1 litro de água; 1 xícara de chá de farinha de trigo ou amido de milho; 3 colheres de sopa de vinagre; anilina ou guache (diversas cores).

Preparo:

1 – Misture bem a farinha e a água e leve ao fogo baixo, mexendo sempre, até conseguir um mingau uniforme, não muito grosso.
2 – Deixe esfriar e junte o vinagre.
3 – Divida a massa em vidros, tipo de maionese, e acrescente a anilina ou o guache (uma cor em cada vidro).
4 – Conserva-se bem por aproximadamente 1 mês se mantido bem fechado.
5 – Para usar, distribua entre as crianças pedaços de cartolina.
6 – Retire a tinta do pote com uma colher e deixe-as desenhar com as mãos.
7 – Coloque os trabalhos para secar à sombra.

Ser Educadora Infantil!!

Não sei o nome do autor deste texto, mas achei muito bonito e gostaria de compartilhar, eu o denominei de "Educadora", mas nem sei se é realmente esse o título, apenas achei o texto num blog sem o nome do autor e título e vou postar agora.. Espero que gostem.. Bjs!!

"Educadora"

Quando digo que sou Educadora de Infância, em geral, respondem com um "Ah" tão insípido, que gostaria de dizer:

- Em que outra profissão poderias pôr laços no cabelo, fazer penteados inovadores e ver um desfile de moda todas as manhãs?

- Onde te diriam todos os dias "És linda!"

- Em que outro trabalho te abraçariam para te dizer o quanto te querem bem!

- Onde serias tão importante que poderias chegar à estrela do desfile...para lhe limpar o nariz?

- Em que outro lugar te esquecerias das tuas tristezas...para atender a tanto joelho esfolado e coração afligido?

- Em que outro lugar recebias mais flores?

- Onde mais poderias iniciar na escrita uma mãozinha, que, quem sabe, um dia poderá escrever um livro?

- Em que outro trabalho te fariam um retrato grátis?

- Em que outro lugar tuas palavras causariam tanta admiração?

- Onde poderias assistir, na 1.ª fila, à execução de grandes obras de arte?

- Onde poderias aprofundar conhecimentos sobre bichos da seda, caracóis, formigas e borboletas?

- Em que outros trabalhos derramarias lágrimas por ter que terminar um ano de relações tão felizes?

- Sinto-me GRANDE trabalhando com pequenos!

Vamos fazer massinha de modelar?

Massinha de Modelar Caseira

Material

2 xícaras (cerca de 250 ml) de farinha de trigo;

1 xícara (cerca de 125 ml) de sal;

água suficiente para dar consistência de pão à massa (pouco mais do que 1 xícara);

2 colheres de sopa de óleo comestível. Se preferir, o óleo de amêndoa deixa um cheiro agradável nas mãos;

corante comestível de várias cores. Se optar por anilina, verifique se está escrito "comestível" na embalagem. É o mesmo tipo usado para enfeitar bolos. Outra opção é o coloral de origem vegetal ou pó de suco instantâneo.

1) Junte a farinha ao sal, obtendo uma mistura homogênea,

2) Adicione corante à água que será usada para dar consistência à massa,

3) Aos poucos, misture a água corada à mistura de farinha e sal, e vá misturando até obter um ponto de massa de pão,

4) Se você quiser obter uma cor mais forte, adicione mais corante à massa
,

5) Por fim, adicione aos poucos o óleo e misture bem a massa.

Dê uma atividade ao seu filho.

Textos do mestre da Pedagogia Paulo Freire!!

Em uma educação problematizadora, não se transfere, mas sim se compartilha experiências. Por mais que o sistema capitalista e neoliberal queira fazer da massa ‘massa-máquina’ não o somos! Somos homo-sapiens-sapiens e homo-faber, modificamos a natureza e nos modificamos junto com ela. Transferir é coisa de máquina, de processo industrial, não se aplica em sua plenitude a seres humanos.

A teoria antidialógica é característica das elites dominadoras. Para que o diálogo se tudo está tão bem , pensam as elites, se todos estão cumprindo perfeitamente suas funções sociais, nada mais justo que o diálogo não seja um recurso utilizável.

O ato de unir para a libertação é contrário à vontade da classe dominante, por isso torna-se tão difícil. Quer queiramos, quer não queiramos a elite tem um poder incrivelmente destruidor e utiliza esse poder contra quem não tem como se defender, pois lhes foram negados, por meio da alienação, até mesmo o pleno uso de suas consciências.

Manipulação é uma das características da teoria da ação anti-dialógica. Assim que se dividiu o processo produtivo entre os que pensam e os que executam a produção e que se estabeleceu que quem pensa é mais importante do que quem executa, desde desse momento lança-se mão da manipulação para a concretização dos interesses dos dominantes em detrimento dos interesses dos dominados.

A concepção bancária de educação é instrumento da opressão, pois: 1 – fortalece o sistema capitalista; 2- aliena os educandos; 3 – é utilizada pelas elites contra os dominados; 4 – impede o livre pensamento dos educandos; 5 – utiliza-se a educação como um modelo de cooptação ao neoliberalismo; 6- não se utiliza ações libertadoras da opressão vigente; 7 – ela é mais um Aparelho Ideológico do Sistema (não mais um Aparelho Ideológico do Estado, pois até nisso, o Estado é mínimo).

A contradição problematizadora e libertadora da educação se dá quando ela atende a uma ou outra classe da sociedade: se o objetivo de quem detém os meios de ensino-educação é alienar uma educação problematizadora e libertadora nunca irá acontecer, mas se, ao contrário, a educação é vista como uma ‘revolução a longo prazo’ aí sim ela se torna verdadeiramente problematizadora e verdadeiramente libertadora.

O homem como ser incluso, consciente de sua inclusão e o seu permanente movimento de busca do ser mais e não do ter mais (como prega o capitalismo). Isto é educação que vence a opressão! A pedagogia do oprimido é libertar-se a medida em que se torna consciente de sua opressão.

Nesse sentido podemos chegar, junto com Paulo Freire, a seguinte conclusão: ‘Ninguém educa ninguém , ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo’.

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FERIRE , Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de janeiro. Paz e Terra: 1987