Peças Art'Rios

domingo, 20 de março de 2011




Um pouco da decoração da minha salinha, demorei a postar mas enfim ta aí... rs..

Ensinar e aprender com os pequenos é gratificante, obrigada Deus!!!

sábado, 12 de março de 2011

BINGO: reconhecendo letras, trabalhando a coordenação motora fina e se divertindo.

Dados da Aula


O que o aluno poderá aprender com esta aula

• Melhorar a coordenação motora fina;

• Reconhecer mais letras do seu nome;

• Reconhecer letras dos nomes dos colegas.

Duração das atividades

100 minutos - 2 aulas de 50 m Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Antes dessa atividade é importante que o professor/a trabalhe a primeira letra do nome das crianças. Esse primeiro momento pode ser feito de forma bem lúdica. Faça nas costas das crianças com fita crepe a primeira letra do nome delas. Coloque as crianças em duplas e peça que passem o dedinho sobre a letra de forma que o coleguinha sinta o movimento que é feito no contorno da letra que está em suas costas. Alterne as crianças para que ambas façam a atividade.

Estratégias e recursos da aula

Um dos objetivos do trabalho com as crianças de 4 anos é levá-las a diferenciar letras de números e desenho de escrita. Porém, esse trabalho em nossa opinião, precisa ser feito de modo significativo para as crianças. Em nossa prática buscamos alcançar tais objetivos por meio de atividades diferenciadas que não contemplam cópias, repetições e pontilhados pois tais atividades pouco contribuem para o desenvolvimento da criatividade da criança e para o prazer de aprender.



Por isso, a exploração da primeira letra do nome de cada um pode ser feita ainda de uma forma bem diferenciada.



1º Passo: No chão, você professor/a pode fazer com fita crepe, as letras iniciais do nome de cada criança, assim que elas chegarem na sala já terão o primeiro contato com as letras e caminharão sobre elas. Depois do primeiro contato coloque as crianças sentadas nas cadeirinhas e vá chamando uma a uma para encontrar e caminhar sobre "sua" letra fazendo o seu contorno.



2º Passo: Continuando ainda a exploração da primeira letra do nome, disponibilize para as crianças giz e convide-as a escreverem as letras que aprenderam no chão do pátio.



3º Passo: Depois desse trabalho inicial a introdução do alfabeto na sala pode ser feita por meio de um bingo de letras. Para esse bingo, faça o nome das crianças em tamanho grande e com letra vazada. As cartelas que as crianças receberão serão constituídas pelo nome delas.



2º Passo:

Selecione letras do alfabeto, observando as letras presentes na maioria dos nomes das crianças, e coloque numa caixa. Convide as crianças para jogar o bingo. Antes de começar o sorteio das letras explique às crianças como são as regras de um bingo: só poderão colorir a letra sorteada. A "cartela" de cada criança será composta pelo seu próprio nome escrito em letra vazada. O professor/a vai sorteando as letras que estão na caixa uma a uma e explorando o nome da letra ao mesmo tempo que caminha pela sala orientando as crianças. As crianças deverão colorir dentro da letra sorteada fazendo seu contorno.



Observe que nessa atividade é possibilitado à criança, reconhecer, nomear e "escrever" as letras do alfabeto de forma lúdica e prazerosa.



3º Passo:



Depois que todas as letras forem sorteadas, dê uma premiação simbólica para as crianças. Pode ser: um balão, uma língua de sogra ou um pirulito.

Recursos Complementares

Alfabeto móvel, objetos para premiação, fita crepe e giz.

Avaliação

O professor/a precisa observar se as crianças já reconhecem as letras do seu nome, as letras dos nomes dos colegas, se conseguem colorir dentro da letra sorteada fazendo os contornos corretos e se compreendem a instrução para esperarem a letra ser sorteada e só depois colorir.



Autor Núbia Silvia Guimaraes Paiva
Fonte: Blog Educar é Tudo. http://cantinhoinfantiltialane.blogspot.com/search/label/BINGO%3A%20reconhecendo%20letras

sexta-feira, 11 de março de 2011

Matéria sobre tarefinhas de cobrir as letrinhas

A tarefinha tradicional de cobrir as letrinhas pontilhadas ainda está em vigor, mesmo porque não podemos desconsiderar seus benefícios: desenvolvimento da coordenação motora (mãos), familiarização com o contorno e visual da letra e a compreensão do som da grafia.
No entanto, sabemos que não é suficiente ao aprendizado do ato de escrever. Se o educador deseja desenvolver a escrita do aluno, deverá recorrer para algo que desperte o interesse da criança em descobrir as possibilidades de grafia e leitura: brincadeiras, diversões, leitura de história, contar uma história, pedir que o aluno conte, etc. Atividades que vão muito além da tarefa de cobrir letrinhas ou colori-las. Essa última também é muito comum e não deve ser completamente descartada, pois também tem sua valia: identificação da letra. No entanto, a aula não deve ficar só nisso, já que não garante aprendizado e não alfabetiza.

A escrita é uma associação de letras e não de uma só e, portanto, ficar centrado nas atividades de cobrir e colorir as letrinhas, seria a mesma coisa do que querer interpretar um texto analisando suas palavras ou frases individualmente.
O professor pode chamar a atenção do aluno propondo a contagem do número de letras do nome dele, a fim de que a criança perceba que as palavras (nomes) são formadas com mais de uma letra, para que tenha sentido. Poderá ainda comparar as palavras “cadeira” e “caderno” e mostrar que começam com o mesmo caractere (“c”). Nesta última proposta, provavelmente o infante não saberá todas as letras, mas reconhecerá a grafia e o som da letra “c” nos vocábulos apresentados. O educador pode perguntar aos pequenos qual palavrinha mais que eles conhecem que começam assim, apenas para instigá-los à reflexão.
Se a criança aprende a refletir desde cedo a respeito do que lê e do que escreve, aprenderá muito mais fácil, pois o aprendizado depende mais do cognitivo do que do físico (motricidade).
Uma letra em um papel não tem significado algum para a criança, agora a instigação ao pensar, refletir, a levará a querer conquistar a sua aprendizagem, como se fosse um desafio a ser vencido, despertará curiosidade e interesse.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola